
terça-feira, 28 de abril de 2009

sábado, 25 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Convites para cafés, encontros espontâneos (supostamente), apontamentos de álgebra quando sou melhor que tu com números, troca de mensagens de conversa-de-miúdos-sobre-minhocas até quase amanhecer, as piadas sem piada, parceiros de sueca (sempre), a minha perna encostada (inocentemente) á tua, as indirectas, o teu casaco, as conversas sérias q sempre acabam em porcaria-da-boa, a minha mochila, as birras e os silêncios interminaveis, o jogo estúpido de sábado, os olhares cúmplices, as apostas. Será que não vais entender nunca e eu vou ter que te explicar? Vai ser preciso dizer para que tu entendas? Que se ontem não sabia, que hoje quero? Bolas!
terça-feira, 14 de abril de 2009

Hoje estou assim. Apetece-me pegar com toda a gente. Apetece-me sorrir à senhora de idade que passa por mim e jogar xadrez com os senhores dos banquinhos à sombra do parque. Apetece-me apanhar o comboio para o Porto, ir à Ribeira, comer um gelado e sujar bem a camisola ou apanhamos antes para Lisboa e vamos ao Chiado fotografar os pés de todas as pessoas, mas também podiamos ir ao Tibete, que achas? Apetece-me vestir a roupa de praia mais fresca que tiver e ir correr no paradão, ou aproveitar a chuva e vestir uma roupa chique e ir áquele restaurante que as águas custam três euros. Apetece-me levantar o dedo mau ao meu professor e dizer à miúda triste da segunda fila que hoje está mesmo bonita. Ou então faltar ás aulas. Apetece-me fazer as malas e ir acampar para um festival qualquer já hoje e ficar em casa a ouvir música muito alta de modo que os vizinhos do fundo da rua também a ouçam. E se eu pintasse o cabelo de loiro? Fizesse solário? Era sempre mais fácil ir ter com ele e abraçá-lo ou ir ter com ela e contarmos segredos. Eu gosto de segredos e de fofocas. Muito. Apetece-me deixa ver, aah já sei, comer bolachas dos simpsons até nao me conseguir mexer, tomar num espaço de um hora um café em cada esplanada da cidade. Se gostava de segredos então definitivamente adoro a cidade. Ao fim do dia, quando ainda há claridade e as luzes da cidade se acendem. Gosto mesmo. Ou já sei, podia sempre ligar todos os aparelhos eléctricos cá em casa para ver se a cidade ficava sem luz. Mas não tenho velas em casa, é melhor não. Só queria mexer-me muito para ficar muito cansada para logo adormecer muito depressa. Já sei! Vou dar de comer aos peixinhos do lago. É isso, talvez resulte.
domingo, 12 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Eu só quero que fiques para sempre. Que me convenças com tão pouco, esse tão pouco que sabe a tanto. Que me ligues, quando fores no comboio, a queixares-te que o senhor do lado ressona. Que me dês chocolate, porque te lembraste de comprar para mim quando estavas na fila do hipermercado, ao lado da prateleira das revistas. Que me leves ao parque quando estiver triste para me fazeres rir enquanto rebolas na relva. Que tenhas a maior paciêcia do mundo para ires fazer compras comigo à baixa para a seguir me ofereceres um gelado com cobertura dupla de caramelo. Que me dês o teu casaco quando tiver frio e ter esquecido o meu. Que me leves a casa quando a cidade já toda dorme. Que consigas arranjar o vinil dos Joy Division só para mim quando já toda a gente deixou de procurar. Que não gozes comigo quando choro no cinema. Que me mandes mensagens a meio da noite só para saber que pijama tenho vestido. Que fizesses tudo isto para repetir na semana a seguir tudo de novo. Eu só queria... carambas!
terça-feira, 7 de abril de 2009
Mas gosto mesmo de estar em férias de faculdade e de ter as minhas galochas vermelhas calçadas e que não haja esplanadas e de molhar o cabelo quando tento nao caminhar mas correr pela cidade, quando vejo, do lado de dentro do café, através do vidro marcado, a tua figura sorrindo para mim com a chuva a bater-te na cara. E digo, com toda a convicção, para quem divide aqela tarde de capuccino no interior de café de vidro marcado comigo, apontando bem com a ponta do meu dedo indicador ao teu nariz: Esta (pausa) é a minha melhor amiga.
E aí, os dias de chuva ficam tão quentes que até lembra o fim-do-dia de um dia de Verão. GOD! Ver-te, em dias de chuva, sabe tããããããão bem!
segunda-feira, 6 de abril de 2009

Depois daqela noite, percebi que o nosso dia de neve já nao aquece a noite sozinha, que a nossa ida à baixa já não sabe a beijo de café, que os dias frios de praia já não são mais dias-de-conversa-sincera e que as noites de cidade já não são elas puras celebrações de Marlboro, que sempre compravas comigo-a-meias. Percebo, acima de tudo, que contigo a minha voz já nao falha, a alma já não fraqeja e o coração já nao sente mais. Estamos revoltados contigo devido a esse teu jeito de ir embora e voltar sem que deixemos.
Desta vez somos nós que vamos, eu a minha voz e a minha alma. Sim, desta vez somos nós que vamos, pelo menos por hoje. Não nos telefones se sentires a nossa falta, não nos procures se precisares de companhia, nem sequer apareças no café do costume, mesmo no centro da parte histórica da cidade, na rua trinta-e-sete, na mesa do canto que sabes que estamos.. sempre á tua espera, para ouvirmos, pelo menos mais uma vez, dizer que somos palermas adoráveis e rir das caretas que fazemos.
Eu, a minha voz e a minha alma viemos despedirmo-nos de ti.
Até já. Até depois. Mais logo.